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13/07/2016

Brasil terá quatro atletas titulares e um reserva no hipismo paralímpico

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O Brasil terá quatro atletas titulares (Sérgio Oliva, Marcos Fernandes Alves, Rodolpho Riskalla e Vera Lucia Mazzili) disputando o hipismo paralímpico no Rio de Janeiro. O time é complementado por um atleta reserva (Thiago Fonseca). A única modalidade da competição é o adestramento, com provas individuais e por equipes, que começarão no dia 11 de setembro. As disputas com medalha se estenderão de 13 a 16 daquele mês.

Não haverá, entretanto, cavalos brasileiros disputando provas com atletas nacionais. Todos os 78 cavalos da Paralimpíada virão do exterior, informou hoje (11) a diretora de Paraequestre da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), Marcela Parsons. De acordo com a CBH, podem participar do hipismo paralímpico portadores de deficiências físicas e sensoriais.

A partir de 15 de agosto e até 4 de setembro, a Seleção Brasileira Paralímpica de Hipismo vai fazer aclimatação na França. No dia seguinte, os atletas desembarcam no Brasil, coincidindo com a chegada dos cavalos que participarão da Paralimpíada.

O esporte estreou nos Jogos Paralímpicos de Atlanta, em 1996. Na edição Rio 2016, atletas paralímpicos disputarão dez provas individuais de adestramento e uma por equipes. Marcela Parsons lembrou que o Brasil já é medalhista olímpico, com Marcos Fernandes Alves, o Joca, que ganhou duas medalhas de bronze nos Jogos de Pequim, em 2008.

Segundo a diretora da CBH, a experiência do Brasil na última etapa classificatória para a Paralimpíada, na semana passada, na Inglaterra, em que o Brasil ficou com medalha de prata por equipes e também no Grau 4, além de medalhas de bronze, dá ao país uma expectativa bastante positiva de medalhas para a Rio 2016. “O Brasil vem muito forte”, afirmou. O grande adversário do Brasil é a Grã-Bretanha, tradicional vencedor no hipismo paralímpico.

Apesar da confiança no bom desempenho do Brasil, Marcela Parsons adiantou que é difícil o país chegar ao ouro. “Tem chances de disputar medalha em vários graus, mas o ouro é complicado. Pela primeira vez, a chance não é só em uma categoria. É por equipes, em vários graus, com cinco categorias. Mas vencer a Inglaterra ainda é difícil para a gente e também para o resto do mundo”. Acrescentou que o Brasil disputará medalha por equipes, individual e estilo livre. As medalhas são atribuídas ao conjunto formado por cavalo e cavaleiro.

Para Marcela Parsons, o atleta brasileiro melhor “ranqueado” atualmente é Sérgio Oliva, do grau A (atleta com maior comprometimento físico). “Mas nossa equipe é muito forte. Tem o Marcos Alves, que já é medalhista, e o Rodolpho Riskalla, atleta novo que vem muito forte.”

O hipismo é a única modalidade esportiva paralímpica em que mulheres e homens competem juntos, sem distinção de gênero. Com 65 anos de idade, Vera Lúcia compete pela primeira vez nos jogos e tem mostrado bons resultados nas etapas preparatórias, disse Marcela.

A diretora informou ainda que, em relação à acessibilidade, os cavaleiros têm adaptações no material de montaria, mas a pista é normal. O maior medalhista do hipismo paralímpico é o inglês Lee Pearson, com 12 medalhas, sendo dez de outo, uma de prata e uma de bronze.

Fonte: EBC


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