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15/03/2011

Sobre a formação das equipes do hipismo no Brasil.



Enquanto no Brasil fica a discussão sobre como se deve selecionar nossos representantes olímpicos no hipismo, outros países já têm suas equipes definidas.

Por aqui não temos definições até às vésperas das competições, já que em função do modelo adotado não é possível saber quem serão os membros da equipe.

A fórmula adotada mais parece uma atitude contemporizadora e uma maneira de agradar a todos, do que uma escolha técnica o que na realidade acaba por prejudicar o hipismo. Nossos bons resultados, que quase sempre são em função da qualidade técnica de alguns de nossos cavaleiros muitas vezes mascara a realidade dos resultados.

Não procuramos sequer seguir os exemplos de outros esportes que são referencias mundiais, como o futebol e o vôlei, onde as confederações não fazem seletivas, convocam os atletas e assumem a responsabilidades dos acertos e erros. Na maioria das vezes acertos!

No hipismo, só temos equipes nos jogos olímpicos e panamericanos, nas demais competições por equipes como a Copa Meydan não tentamos sequer uma classificação para a série principal, em outras competições onde existem provas hípicas por equipe, as mesmas são sempre montadas de uma maneira amadora e na base do quebra galho, o que traz resultados desastrosos como em Wellington, Flórida ano passado onde fomos últimos.

Também não adianta posições ufanistas, como no adestramento onde os resultados são sempre muito ruins, tanto individuais como por equipes. Haverá sempre quem irá dizer que tivemos o primeiro cavaleiro negro e a amazona mais jovem disputando uma competição hípica nos jogos panamericanos, mas isto em termos de resultados para uma modalidade esportiva pouco vale.

Aqui perdemos tempo com esta discussão estéril sobre a formação da equipe, que não leva a lugar algum a não ser a um desgaste desnecessário de cavalos e cavaleiros que poderiam aproveitar melhor o tempo disponível participando de concursos e treinamentos com a finalidade de melhorar a performance. Sempre sob a supervisão da CBH e seu departamento técnico.

A França, por exemplo já selecionou 29 cavaleiros que estão divididos em duas categorias mais outros convocados que são cavaleiros jovens, que terão oportunidade de conviver com os mais experientes.

Vamos ver se agora depois de a CBH contratar um técnico e selecionador, que pelo menos teoricamente não tem ou não deveria ter envolvimento com atletas, proprietários e dirigentes acabamos com esta discussão. Quando se faz uma convocação sempre existirão os satisfeitos e os preteridos que se sentirão prejudicados. Algumas vezes ganharemos outras perderemos mas isto faz parte do jogo.

Não precisamos sequer copiar o que se faz fora, vamos ver o que fazem de bom a CBF e a Confederação do vôlei por aqui e procurar seguir estes exemplos vitoriosos.

Basta um pouco de atitude e coragem.


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